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quarta-feira, outubro 30, 2013

“Força, força aquela força; GRITE!”



Esperar, esperar, esperar e esperar.
O despertar, despertar à despertar.
Pra analisar, analisar o analisar.
E conversar, conversar à conversa.

Sem discutir, o discutir à discutir.
Vamos pensar, pensar o pensar.
Não reclamar, nem recuar.
Mas enfrentar, enfrentar o enfrentar.

Pra não calar, o calar que te cala.
Não faz silêncio por favor!
Quero ouvir o grito mais alto.
Aquele…

Que te sufoca, te enforca e te esgota.
Aquele que você finge não estar nem aí.
Por quê sufocar o que te sufoca?
Analisar o que te incomoda?

O que é torno nunca volta.
Ei! Deixa tudo pra lá.
Vamos falar.
Falar, o falar a te falar.

E aí o que te sufoca?
A fofoca, fofocada que sufoca?
iiih ! Deixa pra lá porque palavras sempre haverá.
E quem sabe dessas não nasça outra no vocabulário?

Sufocar, fofocar; usurpadora irá pegar- te!
Diga adeus ao adeus;
Bay, bay pra nunca mais.
Bay fofoca.
FORÇA GRITE MAIS ALTO.


Panmela Pacheco

terça-feira, outubro 22, 2013

"Silêncio ao telefone"



E enquanto ao telefone falava,
Em silêncio ficava,
Lembranças passava na memória,
Dos momentos, das horas;

A outra pessoa falava,
Mas a outra mal escuta,
Enquanto a outra questionava,
A outra viajava.
O corpo estava presente,
Consciente; Mas a mente?
Totalmente ausente.

Queria ela  acompanhar aquela conversa,
Mas a lembrança não deixará.
Até acompanhava, e estava tudo bem.
Até certo momento onde ouvira aquele nome,
Aquele que a mente perturbava;
E foi onde que o celebro não concordava,
E assim parava de raciocinar aquela conversa.

E se perguntava;
Por quê esse nome mexe com o interior,
Por quê ela não mais raciocinava,
Por quê o humor mudava?
A noite mudou,
A tristeza bateu
E o silencio chegou;

Aumentando aquela dor,
Que amenizada estava,
Chorou; resmungou;
E o silêncio a tomou…


Tum… Tum… Tum… Tum…

Panmela Pacheco

quarta-feira, outubro 16, 2013

" Questão"



Eu procuro entender as coisas,
As raízes da paixão,
As magoas , a solidão.
Procuro entender o porque de cada questão,
Se é que entende, eu não entendo como cheguei aqui.

Não entendo como deixei o tempo levar,
Como deixei o vento soprar,
Como deixei você ir assim.
Eu tinha tudo pra se feliz,
Pra te fazer feliz, mas escolhi abrir mão de você.

Hoje, estou assim sem você
Como futebol sem bola,
 Amor sem beijinho,
Circo sem palhaço,
E eu sei que não vai voltar.

Não sei se queria que você voltasse para mim.
Ou, se faria a mesma coisa, tudo de novo,
Não posso dizer que me conheço, porque sei que não...
Mas choro por seu sorriso que não tenho,
Sofro com as lembranças.

Sei que não é amor, mas sim a dor da perda,
É, perdi você!
a verdade você nunca foi realmente meu.
Você Simplesmente voltou de onde nuca deveria ter saído,
E me deixou aqui.
Sentindo falta de você
Querendo você,
Mas ciente que nada passa de uma ilusão, um sonho.
E no final dele acordarei sozinha de novo, sem você.

Sem você na memória,
Mas com você no coração,
Triste ilusão, será mesmo paixão?
Ou apenas dor de uma perda inesperada?

Es a questão...

Panmela Pacheco

terça-feira, outubro 15, 2013

"Arredio sentimentos ocultos"



Sem palavras aqui estou,
Sem palavras assim ficarei,
O mundo da voltas,
AS horas passam,
E eu aqui sem nada pra mudar.

Sem ver o sol brilhar,
Sem ver a chuva cair,
Sem ar, sem tudo.

Porque nada tem graça de se ver,
Nada é do jeiro que a gente quer,
Tudo estranho,
Confuso demais,
Tudo monoto,
Tudo sem graça.

Até as minhas ilusões,
Minhas esperançsa,
As espectativas,
O meu dia…

Tudo se vai…
Nada muda;
Será que não mudará?
Será que os bons dias virão?
Ou, tudo se acabará em mesmice.

Talvez.
E o vento levou me as palavras,
Assim estou, assim ficareí…
Porque se eu não mudar, as palavras engolirei.
E sem palavras ficarei.

 Panmela Pacheco