Hoje, voltei, é acho que com vontade de estar frequentemente escrevendo.
Segue mais um texto fresquinho. Espero que gostem!
Abraços! Saudades do meu cantinho... rs
Era quase 19 horas e o telefone não tocava,
Mensagem não chegava como de costume as sextas-feiras.
A noite estava mais fria.
A fome era maior.
E não era sexta-feira 13.
Mensagem não chegava como de costume as sextas-feiras.
A noite estava mais fria.
A fome era maior.
E não era sexta-feira 13.
Estava tudo muito estranho,
Tudo muito longe.
Era fechamento do mês.
A contabilidade vivia em horas extras.
Mais uma vez ela saiu às 20 horas.
Para sábado estar ali novamente.
Tudo muito longe.
Era fechamento do mês.
A contabilidade vivia em horas extras.
Mais uma vez ela saiu às 20 horas.
Para sábado estar ali novamente.
E telefone? Nem tocava...
Uma surpresa, talvez, às 23 horas a ligação chega em casa.
Nada acontecera, mas estava frio, quieto demais.
Por dentro apenas chorava.
E ele nem notará.
Nada acontecera, mas estava frio, quieto demais.
Por dentro apenas chorava.
E ele nem notará.
Dormiu com ela como todos os finais de semana.
Pra ela era lindo estar do lado dele.
Não exclamava,
Nesta noite, ela apenas o abraçava fortemente.
Como se fosse a ultima vez.
Pra ela era lindo estar do lado dele.
Não exclamava,
Nesta noite, ela apenas o abraçava fortemente.
Como se fosse a ultima vez.
Sábado, chegou...
Ele a levou para trabalhar,
E ele foi pedalar, mais nem disse á ela.
Ela simplesmente o disse:
- Não iria me dizer?
Ele calou se.
Ele a levou para trabalhar,
E ele foi pedalar, mais nem disse á ela.
Ela simplesmente o disse:
- Não iria me dizer?
Ele calou se.
O dia passou e a culpa não foi da bicicleta,
Não foi da noite fria,
Não foi do abraço, nem da lágrima que escorria quando ele se foi.
Não foi da noite fria,
Não foi do abraço, nem da lágrima que escorria quando ele se foi.
A culpa foi talvez de alguém,
Alguém que deveria expor seus sentimentos,
Acreditar, e enfrentar seus medos,
Alguém que deveria amadurecer.
Alguém que deveria expor seus sentimentos,
Acreditar, e enfrentar seus medos,
Alguém que deveria amadurecer.
Mas a culpa ficou nela, na bicicleta,
E se foi como sempre, sem nenhuma palavra dita.
Sem sorrisos, sem abraços, sem esperanças.
E mesmo assim todos finais de semana estavam juntos,
mais sem palavras e com a bicicleta.
E se foi como sempre, sem nenhuma palavra dita.
Sem sorrisos, sem abraços, sem esperanças.
E mesmo assim todos finais de semana estavam juntos,
mais sem palavras e com a bicicleta.
Panmela Pacheco
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