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sexta-feira, fevereiro 03, 2012

Anestesia


Tempoooooo!
Gritava a emoção com falta de ar,
Assustada pelo que via,
encorajada pelo o que ouvia.
perdia se o ar e ninguém a via...

GRAARRSS....
O estomago murmurava...
O vazio se alojava,
E as paredes estomacais se colavam...
Nesse medo ninguém o ouvia...

Tremulas as pernas se batia contra a outra,
Não era frio, mais batia se os dentes,
Não estava doente, mas o corpo reagia.

Tum Tum... Tum Tum
o coração batia como a bateria da escola de samba.
pulsava se forte parecendo que subia pela garganta,
e com tanta emoção fortemente fechava se os olhos e a abria...

Era sua vez...
Mais do lugar não sai,
Toda hora que lembrava seu corpo reagia.
Não entendia  o que era, não sabia como reagia....

Pobre menina, nenhuma experiência tinha...
Sozinha no seu quarto escuro gritava de agonia.
Queria entender o que havia,
mas não parava o minuto para tentar ser compreendida.

Pobre da menina sentia tudo
Mais o que realmente ela não sabia era o que sentia.
Tudo que ela via era fruto da imaginação,
tudo que ouvia era de seu coração.

Sentia euforia do que vivia,
via o que o futuro lhe trazia,
ouvia o que seu coração dizia,
Estava amando mais nem sabia.

Pobre menininha tão apaixonada que não sabia o que fazia!
Sentia tanto amor, tanta paixão,
Mas assustada se escondia,
Mas mal sabia que ele a correspondia.



Panmela Pacheco

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