As vezes relativo,
As vezes expectativo...
A entrada no jardim...
Não se enxerga nada,
É como andar de olhos vedados,
Só se vê em pensamentos a consequência de um passado.
A consciência paralisa, formando se novas palavras,
Parada no mesmo lugar,
Sem força e sem como caminhar...
Só se sente os odores das flores murchas.
Sente o frio na pele,
Como se estive no inverno,
Mais sabe que o sol brilha lá fora,
Só é preciso enxergar !
É preciso sair desse jardim,
Caminhar sem medo de errar,
Tropeçar, e levantar!
Sentir as dores, mais continuar!
Tudo tem um preço a ser pago,
Caminhar sobre espinhos foi uma escolha...
Entrar nesse jardim escuro, foi uma escolha.
Mais para desencargo,
É preciso conferir, refletir...
Tentar sair, e prosseguir.
A caminhada pode ser dolorosa,
Pois foi feita uma escolha,
Sendo, que no mundo fora daqui á milhares de pessoas, livres.
Elas fizeram a escolha certa,
Procuraram por caminhos e pessoas certas,
O jardim é assim mesmo,
Te deixa confuso, e as vezes inconsciente.
Mais quem mandou entrar nele?
Agora é tarde,
Só resta caminhar...
Venha comigo, segure em minha mão..
Desse jardim tenebroso,
Os pensamentos bons te guiará a uma saída.
Panmela Pacheco
"Jardim Secreto"
ResponderExcluir:)